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domingo, 18 de abril de 2010

Artigo de Cox News Service confirma os escritos de Ellen White


Disse a escritora americana Ellen White (1827-1915) considerada inspirada por Deus por milhões de pessoas:
Os romanistas colocam cruzes sobre as igrejas, sobre os altares e sobre as vestes. Por toda parte se vê a insígnia da cruz. Por toda parte é ela exteriormente honrada e exaltada. Mas os ensinos de Cristo estão sepultados sob um montão de tradições destituídas de sentido, falsas interpretações e rigorosas exigências. As palavras do Salvador relativas aos fanáticos judeus, aplicam-se com maior força ainda aos chefes da Igreja Católica Romana: “Atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo os querem mover.” Mat. 23:4. Almas conscienciosas são conservadas em constante terror, temendo a ira de um Deus que foi ofendido, enquanto muitos dos dignitários da igreja estão a viver no luxo e em prazeres sensuaisGC 568.
Vejamos agora a notícia do Jornal Cox News Service, escrito por Rhonda Swan,  Em West Palm Beach, Flórida (EUA).

Homossexualidade não é a mesma coisa que Pedofilia

Tarcísio Bertone, secretário de Estado do Vaticano
As igrejas são um ótimo esconderijo para pecadores. Especialmente, durante as últimas décadas, para a Igreja Católica Apostólica Romana.
Isso é o que deveria ter dito o cardeal Tarcisio Bertone, o secretário de Estado do Vaticano, nesta semana, no Chile. Mas, em vez disso, ele culpou os homossexuais pelo mais recente escândalo envolvendo a igreja. Bertone afirmou que o celibato não causa pedofilia, mas que a homossexualidade causa.
“Muitos psicólogos e psiquiatras demonstraram que não existe relação entre o celibato e a pedofilia”, disse o cardeal Bertone. “Mas muitos outros demonstraram, segundo me disseram recentemente, que existe uma relação entre a homossexualidade e a pedofilia. Isso é verdade. Esse é o problema”.
Mas isso não é verdade. E esse não é o problema.
Não existem dados científicos que indiquem que os homossexuais têm uma predisposição a praticar a pedofilia. Os homossexuais são apenas bodes expiatórios fáceis para uma denominação religiosa que se recusa a sequer discutir o fato de que poucos padres são voluntariamente capazes de praticar o celibato por toda a vida. No livro “Celibacy in Crisis” (“Celibato em Crise”), o padre e psicoterapeuta Richard Sipe estima que, qualquer que seja o período selecionado, apenas 2% dos clérigos praticam o celibato permanente.
Mesmo assim, não se pode também culpar mais o celibato do que a homossexualidade pelos inúmeros escândalos de abusos sexuais que sacodem o Vaticano. O problema é o sistema de sigilo do Vaticano e a forma desavergonhada como os seus líderes têm respondido aos pecados institucionais da igreja. Até o momento, eles têm culpado a mídia, os homossexuais e os judeus.
O Vaticano distanciou-se dos comentários do cardeal Bertone, e na última quinta-feira o papa pediu aos fiéis que fizessem “penitência” devido “aos ataques feitos pelo mundo, que fala conosco de nossos pecados”. No entanto, dizer que o mundo está atacando a igreja é mais um exemplo daquilo que anda errado em Roma.
Durante décadas o Vaticano tem ajudado e protegido molestadores sexuais contumazes de crianças, fornecendo a eles a sua proteção institucional e encobrindo as ações criminosas desses indivíduos. Essa política tem possibilitado que os pedófilos destruam e desestabilizem as vidas de incontáveis crianças, muitas das quais chegaram a cometer suicídio.
Uma carta de 1985 obtida na semana passada pela agência de notícias “The Associated Press” indica que quando o papa Bento 16 era o cardeal Joseph Ratzinger, o arcebispo de Munique, ele resistiu aos apelos para que exonerasse um padre com um histórico de assédio sexual de crianças, citando “o bem da igreja universal”.
E quanto ao bem das crianças do universo?
A carta contradiz a alegação feita pelo Vaticano de que o papa Bento 16 nada tinha a ver com o veto da remoção de padres pedófilos durante os anos em que chefiou o departamento de fiscalização doutrinária da igreja.
Desde 2002, quando o jornal “The Boston Globe” publicou uma matéria revelando que o arcebispo de Boston admitiu ter protegido um padre que eles sabiam ter abusado sexualmente de crianças novas, os relatos sobre padres pedófilos têm sido numerosos.
Isso porque os pedófilos vão até onde as crianças estão. Alguns tornam-se professores. Outros líderes de tropas de escoteiros. Muitos vão para a igreja porque aquele é o lugar perfeito. Lá eles têm acesso a centenas de filhos de pais confiantes, que acreditam na autoridade suprema dos padres que supostamente contam com o poder para absolvê-los dos seus pecados. Se os padres são pegos cometendo abusos, não há punição. A igreja paga uma indenização às vítimas e transfere os transgressores para uma outra paróquia, na qual eles poderão estuprar mais crianças.
E eles contam com total liberdade. A Igreja Católica Apostólica Romana é um potencial paraíso dos pedófilos na terra. E ela tem sido o inferno na terra para as crianças inocentes que são vítimas de padres.
Mas a igreja, que tenta reabilitar os padres que cometeram abusos sexuais, nada faz por essas vítimas – que chegam a milhares em todo o mundo –, a menos que estas entrem com processos na justiça e ganhem a causa.
Será que esse tipo de procedimento é cristão?
A igreja, na sua tentativa de proteger uma instituição, transformou-se em um refúgio para os piores indivíduos da sociedade, em vez de ser um santuário para os mais humildes dentre nós.
Tradução: UOL

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